Dramáticas https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br Maria Luísa Barsanelli Wed, 14 Nov 2018 16:26:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Artista local retrata o público em cartaz do 36º Festival de Dança de Joinville https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/07/05/artista-local-retrata-o-publico-em-cartaz-do-36o-festival-de-danca-de-joinville/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/07/05/artista-local-retrata-o-publico-em-cartaz-do-36o-festival-de-danca-de-joinville/#respond Thu, 05 Jul 2018 18:12:40 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=930 Para sua 36ª edição, que começa no dia 17 de julho, o Festival de Dança de Joinville convidou um artista local para criar seu cartaz. Em vez de retratar a dança, Edson Busch Machado homenageia a plateia e suas reações ao assistir aos espetáculos em “Respeitável Público”.

“Respeitável Público”, obra de Edson Busch Machado para o cartaz do 36⁰ Festival de Dança de Joinville (Nilson Bastian/Divulgação)

Machado é pintor, desenhista, ilustrador, escultor e curador. Atualmente, é diretor de cultura e cooperação internacional no Governo do Estado de Santa Catarina e vice-presidente do Instituto Internacional Juarez Machado.

O festival, uma das mais tradicionais mostras de dança do país, acontece de 17 a 28 de julho na cidade catarinense.

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Melodrama satírico de Caio F. deve virar musical https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2017/06/09/melodrama-satirico-de-caio-f-deve-virar-musical/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2017/06/09/melodrama-satirico-de-caio-f-deve-virar-musical/#respond Fri, 09 Jun 2017 05:00:34 +0000 https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/files/2017/06/445600_3585149-180x114.jpg http://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=711 “A Maldição do Vale Negro”, peça escrita por Caio Fernando Abreu (1948-96) e Luiz Arthur Nunes em 1986, pode ganhar uma versão musical no ano que vem.

O projeto e a adaptação são do diretor Jamil Dias. Ele diz que sempre viu no espetáculo –que resgata, de forma crítica, o gênero do melodrama– um musical.

“Eu montei [o texto] há alguns anos com alunos de uma escola de teatro e sempre enxergava música.”

O melodrama, segundo ele, tem uma ligação direta com teatro musical. “Foi o gênero que criou a trilha sonora de espetáculos, usava temas de cada personagem.”

A história tem todos os ingredientes do gênero, como o maniqueísmo e o escapismo. Segue uma jovem órfã sofredora que é criada pelo tio rancoroso. Quando este descobre uma paixão da garota, ele a expulsa de casa e joga sobre ela uma maldição.

O elenco ainda não está definido, mas a montagem deve ter músicas de Ricardo Severo, letras de Sílvio Ferreira Leite, coreografia de Katia Barros, cenários de Marcia Pires e figurinos de Fause Haten.

Na ponta

 

Artista plástico Jair Mendes, 79, criou pintura para ilustrar o cartaz do 35º Festival de Dança de Joinville, que acontece de 18 a 29 de julho (Imagem: Reprodução)

Alma judaica Depois de “A Alma Imoral”, Clarice Niskier volta à literatura do rabino Nilton Bonder. Ela dirige com André Acioli “A Cabala do Dinheiro”, com Letícia Tomazella e Marcos Reis no elenco. Estreia em 11/7 no teatro Eva Herz.

Quadros Sete anos após sua primeira montagem, “Frames”, peça de Franz Keppler, ganhará nova encenação com Daniel Rocha e Hugo Bonemer e direção de Camila Gama e Sandro Pamponet. Estreia em 6/8 no Morumbi Shopping.

Formação A escola de artes Célia Helena está abrindo seu primeiro mestrado profissional em artes cênicas. O curso terá entre os professores Elisabete Dorgam, Samir Yazbek e Sônia Machado de Azevedo.

Pequeno ato

 

PRIMOROSA: Pai nosso que estais no céu. Muitos são aqueles que falam a oração de seu filho em vão. Repetem seu nome, mas perseguem o seu semelhante. Quando ensinaste, ó pai, que sem amor não poderíamos chegar ao seu reino, não aprenderam que matar e perseguir são práticas de ódio. Como fazem a sua vontade ao dizer que são mais retos que outros? O pão de cada dia é somente para seu próprio sustento e oferecem o pão envenenado aos que amam de maneira distinta. Pedem perdão às ofensas e seguem ofendendo aos seus semelhantes. De suas palavras sagradas, ó pai, recortam o que lhes interessam para justificar a morte. Pai, eles se sentem ofendidos por uma vida que não lhes pertencem e sempre apontam atos alheios como pecaminosos. Pai nosso que estais no céu, santificam o seu nome em favor do acossamento e justificam o ódio que alimentam em seu nome pecando pela injúria e castração do livre arbítrio de seus irmãos. Pai nosso que estais no céu, eles criam falsos testemunhos, levantando o dedo para castrar os direitos dos outros. Ó pai, eles dizem todos os meus pecados e dizem serem os filhos mais amados. Pai nosso que estais no céu, perdoe-me pelos pecados que eles dizem que cometi. Quando peco por amar, quando peco por existir. Pai nosso, esse ódio é o que promove o meu medo e, assim, ó pai, sofro pelo ódio que é praticado em seu nome. Esse mesmo ódio que decreta ser todas as horas a hora da minha morte. Amém.

Trecho de “Madame Satã” escrito por Marcos Fábio de Faria; peça dirigida por João das Neves está na Caixa Cultural SP.
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Após desentendimento entre jurados, APCA terá votação extra para prêmio de dança https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2016/12/09/apos-desentendimento-entre-jurados-apca-tera-votacao-extra-para-premio-de-danca/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2016/12/09/apos-desentendimento-entre-jurados-apca-tera-votacao-extra-para-premio-de-danca/#respond Fri, 09 Dec 2016 05:00:42 +0000 https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/files/2016/12/dança-180x90.jpg http://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=464 A premiação da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), que não teve um troféu para dança pelo segundo ano consecutivo, terá uma votação extra para a área. Em 2015, os jurados se desentenderam e a premiação não saiu. Neste ano, os críticos nem chegaram a se reunir.

Após a divulgação dos vencedores, em 30/11, o presidente da associação, José Henrique Fabre Rolim, procurou críticos (“coloquei gente nova”) para propor a votação extra. A reunião deve acontecer no dia 18. A jurada Ana Francisca Ponzio reuniu até agora oito votantes e diz buscar uma “pluralidade de vozes”.

Leia aqui a íntegra da coluna desta sexta (9).

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Companhia planeja homenagem a Pina Bausch com codireção de Angel Vianna https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2016/11/11/companhia-planeja-homenagem-a-pina-bausch-com-codirecao-de-angel-vianna/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2016/11/11/companhia-planeja-homenagem-a-pina-bausch-com-codirecao-de-angel-vianna/#respond Fri, 11 Nov 2016 05:00:02 +0000 https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/files/2016/11/pina-180x78.jpg http://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=386 Depois de ser dirigida por Chico Pelúcio (do Grupo Galpão) em “Memórias em Improvisos” (2015), a Cia. Mano a Mana planeja para o próximo ano uma homenagem a Pina Bausch (1940-2009) e ao teatro-dança da coreógrafa alemã. O grupo é formado por Karina e Marcos Souza, filhos do compositor Chico Mário, irmão de Betinho e Henfil.

“Lembranças de Pina” é um “improviso de música e dança”, explica Marcos –ele é músico e toca piano em cena; e a irmã é bailarina. O projeto é composto de quatro partes, que dialogam com projeções, e cada uma delas deve ter um diretor diferente: Pelúcio, a bailarina e coreógrafa Angel Vianna, Andréa Maia (do Ballet Jovem de Minas Gerais) e Rosa Gomes (da Fundação Cultural de Curitiba).

“É um ‘work in progress’, a gente quer que o público participe da criação do espetáculo”, comenta o músico, que também está fazendo a trilha sonora de “Simplesmente Angel”, documentário de Cristina Leal sobre a coreógrafa.

O projeto ainda está em fase de captação, mas o grupo que levar “Lembranças de Pina” a cidades brasileiras e à sede da companhia de Pina em Wuppertal (Alemanha).

Corda bamba

 

Natália Lage e Daniel Costa em 'Jacqueline', peça-concerto de Rafael Gomes sobre a violoncelista britânica Jacqueline du Pré; estreia no dia 2 de dezembro no Sesc Consolação (Laura Del Rey/Divulgação)
Natália Lage e Daniel Costa em ‘Jacqueline’, peça-concerto de Rafael Gomes sobre a violoncelista britânica Jacqueline du Pré; estreia no dia 2 de dezembro no Sesc Consolação (Laura Del Rey/Divulgação)

Paratodos O Eu Faço Cultura calcula ter distribuído, desde janeiro, 83 mil ingressos de espetáculos para ONGs, escolas públicas e beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família. Participaram do projeto da Caixa Econômica peças como “Nós”, do Grupo Galpão, “Histeria”, dirigido por Jô Soares, e “Acorda pra Cuspir”, com Marcos Veras.

Estou viva No próximo ano, Luciana Vendramini retorna ao teatro com duas peças: “Meu Nome É Célia, Estou Morta”, de João Luiz Vieira e direção de Fabio Mazzoni; e “Minha Vida de Plástico”, dirigida por Fransérgio Araújo. Esta última será lida no festival Satyrianas neste domingo (13).

Pequeno ato

 

Isadora – Obrigada, mas eu nunca arrastaria minha arte até o palco de um Music Hall.

Editor – Você será ‘A dançarina dos pés nus’! Não seja arrogante, os maiores artistas tem representado nessa casa! Alguma concessão você vai ter que fazer!

Isadora – Não e não. Não tenho culpa se o mundo optou por porcarias.

Editor – Faremos um bom contrato e ganharemos muito dinheiro!

Isadora – Faremos? Não quero nada dessa gente, não danço para distrair burgueses empanturrados depois do jantar! Faço a minha arte para revelar a beleza. Fora!

Trecho de “Isadora”, de Melissa Vettore, com colaboração de Elias Andreato e Daniel Dantas; a peça sobre a bailarina Isadora Duncan em cartaz no Masp.
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Para adaptação de ‘O Cão sem Plumas’, Deborah Colker planeja oficinas em comunidades ribeirinhas https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2016/09/16/para-adaptacao-de-o-cao-sem-plumas-deborah-colker-planeja-oficinas-em-comunidades-ribeirinhas/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2016/09/16/para-adaptacao-de-o-cao-sem-plumas-deborah-colker-planeja-oficinas-em-comunidades-ribeirinhas/#respond Fri, 16 Sep 2016 05:00:02 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=273 Para seu próximo projeto, uma adaptação do poema “O Cão sem Plumas”, de João Cabral de Melo Neto, Deborah Colker planeja uma espécie de imersão de sua companhia de dança em Pernambuco.

Antes de dirigir a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, a coreógrafa já havia viajado ao Estado nordestino. Fora trabalhar no espetáculo com o cineasta Cláudio Assis (“Amarelo Manga”), cocriador e codiretor da montagem.

A ideia do grupo de Colker agora é, durante cerca de um mês, realizar oficinas e trocar experiências com comunidades e artistas de cidades à margem do rio Capibaribe, tema do poema de João Cabral:

“Aquele rio/ era como um cão sem plumas./ Nada sabia da chuva azul,/ da fonte cor-de-rosa,/ da água do copo de água,/ da água de cântaro,/ dos peixes de água,/ da brisa na água”.

Ainda não há data fechada ou patrocínio, mas a companhia pretende fazer a imersão até o fim do ano.

O espetáculo estreia no Rio no primeiro semestre de 2017.

Pedra do Sono

 

Mel Lisboa como a personagem Solveig e Chico Carvalho (centro) no papel-título de 'Peer Gynt', de Ibsen, dirigida por Gabriel Villela; estreia em 29/9 no Sesi (João Caldas/Divulgação)
Mel Lisboa como a personagem Solveig e Chico Carvalho (centro) no papel-título de ‘Peer Gynt’, de Ibsen, dirigida por Gabriel Villela; estreia em 29/9 no Sesi (João Caldas/Divulgação)

Morte e vida severina Mário Bortolotto dirige uma versão de “Criança Enterrada”, do dramaturgo americano Sam Shepard. Estreia em 21/10 no Cemitério de Automóveis.

Poesia e composição A dramaturga e diretora Gabriela Mellão investiga o universo pós-niilista de Angélica Liddell em “Depois do Nada”. Estreia em outubro no Circuito Cultural Paulista e, em São Paulo, no ano que vem.

Tecendo a manhã O grupo carioca Os Tapetes Contadores de História estreiam o espetáculo interativo “Shtim Shlim – O Sonho de um Aprendiz” em 1º/10 na Caixa SP.

Pequeno ato

 

Você nunca fez isso antes, mas você sabe exatamente o que tem que fazer. Ainda que não seja lá muito habilidoso, você sabe como deve conduzir aquilo e, se não sabe, você se deixa levar e milagrosamente você sai diferente de como começou essa experiência toda.

Elenco da peça "Melancia"
Elenco da peça “Melancia”, que estreia no dia 30 de setembro no Sesc Ipiranga (Divulgação)

Pensa nessa Melancia, gorda, gostosa, que você sente o gosto junto com o cheiro e não consegue parar de deixar a sua língua trabalhar.

Pensa nessa melancia no almoço de domingo, na sua família toda se lambuzando de melancia. Pensa nisso um pouco.

Pensa em todo mundo que está aqui dentro, molhado, numa banheira de melancia.

Trecho de “Melancia”, de Carolina Bianchi, Vinicius Calderoni e Cia. Monstro, que estreia no dia 30/9 no Sesc Ipiranga.
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Balé da Cidade usará ração animal em espetáculo https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2016/09/02/bale-da-cidade-usara-racao-animal-em-espetaculo/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2016/09/02/bale-da-cidade-usara-racao-animal-em-espetaculo/#respond Fri, 02 Sep 2016 05:05:25 +0000 https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/files/2016/09/TITA2-180x79.jpg http://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=247 Em “Titã”, espetáculo que o Balé da Cidade de São Paulo estreia no dia 10/9, o palco será coberto por 18 toneladas de quirela (arroz quebrado), normalmente utilizado na alimentação de animais.

Segundo o grupo, depois das sessões o arroz será transformado em ração para suínos.

O trabalho refaz a primeira montagem da sinfonia de Gustav Mahler e tem direção do italiano Stefano Poda. A temporada acontece no Theatro Municipal de São Paulo até 15/9. Os ingressos custam entre R$ 25 e R$ 90.

Leia aqui a íntegra da coluna “Dramáticas” desta sexta (2)

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Festival francês de dança contemporânea chega ao Brasil no segundo semestre com 15 atrações https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2016/07/08/festival-frances-de-danca-contemporanea-chega-ao-brasil-no-segundo-semestre-com-15-atracoes/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2016/07/08/festival-frances-de-danca-contemporanea-chega-ao-brasil-no-segundo-semestre-com-15-atracoes/#respond Fri, 08 Jul 2016 05:00:33 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=110 O Brasil recebe, entre 18 agosto e 15 de novembro, a primeira edição latina do France Dance, vitrine da dança francesa contemporânea que já teve versões em outros países da Europa e nos EUA.

O evento é organizado pelo Institut Français e pela embaixada da França no Brasil. Passará por festivais (como o Porto Alegre em Cena), galerias e teatros de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Londrina.

 

A programação terá 15 atrações francesas. O coreógrafo Jérôme Bel apresentará seu “Gala”. Christian Rizzo encena o espetáculo “Sakinan”, Maguy Marin, “BiT”, Fabrice Lambert trará seu “Nervures” e a Compagnie Käfig encena a coreografia”Pixel”.

Completam a listra de artistas Fabrice Ramalingom, Samuel Lefeuvre, Raphaëlle Latini, David Wampach, Frank Micheletii, François Chaignaud, Cecilia Bengolea, Nadia Beugré, Latifa Laâbissi e Herman Diephuis.

Haverá ainda programas de residência. A diretora Lia Rodrigues, por exemplo, fará ao lado da Escola de Dança da Maré, do Rio de Janeiro, trabalhos com Fabrice Ramalingom e Emmanuelle Huynh.

Solos

 

SOLOS Luiz Henrique Nogueira, Juliana Galdino e Caco Ciocler estão em 'Fluxorama', série de monólogos escritos por Jô Bilac e dirigidos por Monique Gardenberg; estreia em 22/7 no Sesc Ipiranga (Caio Galluci/Divulgação)
Luiz Henrique Nogueira (esq.), Juliana Galdino e Caco Ciocler estão em ‘Fluxorama’, série de monólogos escritos por Jô Bilac e dirigidos por Monique Gardenberg; a peça estreia no dia 22 de julho no Sesc Ipiranga
(Caio Galluci/Divulgação)

Fantasmas Magali Biff, Paulo Goulart Filho e Giovani Tozi irão compor o elenco de “As Luzes do Ocaso”, texto inédito de Maurício Guilherme (de “Atreva-se”) que terá direção de Neyde Veneziano. O suspense acompanha o passado que assombra uma antiga vedete do teatro de revista (Biff), que hoje vive enclausurada num casarão. Estreia no dia 5 de agosto no CCBB paulistano.

Libertino Álamo Facó prepara um novo monólogo para o ano que vem. “Será a trajetória sexual de um cara da minha idade [35 anos], com experiências louquíssimas e com o advento de aplicativos”, conta.

Pequeno ato

 

Olha, um lance dificílimo mesmo pra nós que temos esse recurso da repetição, que dirá ali no calor do momento. Uma possibilidade que me ocorre é nesse momento, entre os nove e os dez segundos de duração de sorriso, ele ter sido assaltado por uma lembrança da juventude, uma viagem que ele e esse amigo que ele acaba de cumprimentar fizeram quando jovens, e a expressão dele migrou pra uma zona cinzenta entre o choro e o riso, ou pra um choro abortado pela convenção social de não demonstrar sentimentos muito derramados em público.

Trecho de “Os Arqueólogos”, texto de Vinicius Calderoni com direção de Rafael Gomes que estreia em 12/8 dentro da Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo

 

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