Dramáticas https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br Maria Luísa Barsanelli Wed, 14 Nov 2018 16:26:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Musical ‘Elza’ é eleito melhor espetáculo pelo Prêmio Reverência https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/11/14/musical-elza-e-eleito-melhor-espetaculo-pelo-premio-reverencia/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/11/14/musical-elza-e-eleito-melhor-espetaculo-pelo-premio-reverencia/#respond Wed, 14 Nov 2018 14:43:50 +0000 https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/11/0f6dd9f2128f5f53d891aa98e28368e7f077a4f105bcecadb0dfa99f2ebd3a29_5b4fa3e42efd2-320x213.jpg https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=990 O musical “Elza”, baseado na biografia da cantora, venceu na categoria melhor espetáculo do Prêmio Reverência de teatro musical. A montagem também levou os troféus de melhor direção (Duda Maia), autor (Vinicius Calderoni) e especial (Letieres Leite, pelos arranjos).

O mesmo número de estatuetas foi dado a “Romeu e Julieta ao Som de Marisa Monte” —cenário, design de som, iluminação —na cerimônia que aconteceu na noite de terça (13) no Teatro Alfa, em São Paulo. A apresentação foi do ator Tiago Abravanel, e a edição teve a cantora e atriz Bibi Ferreira como homenageada.

Apesar do clima tenso, foram poucos os comentários políticos. Um ou outro discurso saiu em defesa da Lei Rouanet, alvo de críticas recentes, e da resistência da classe artística.

O diretor Zé Henrique de Paula, ao subir ao palco para receber o troféu de voto popular para “Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812”, lembrou da frase “Ninguém solta a mão de ninguém”, que tem circulado nas redes sociais, pedindo paz e resistência durante o próximo governo. Ao fim da cerimônia, também ouviu-se da plateia gritos de “Ele não” —contra o presidente eleito Jair Bolsonaro.

Vencedores

Melhor Espetáculo
‘Elza’

Melhor Direção
Duda Maia por ‘Elza’

Melhor Ator
Mateus Ribeiro por ‘Peter Pan, O Musical da Broadway’

Melhor Atriz
Amanda Acosta por ‘Bibi, Uma Vida em Musical’

Melhor Ensemble
‘Peter Pan, O Musical da Broadway’

Melhor Ator Coadjuvante
André Dias por ‘Se Meu Apartamento Falasse’

Melhor Atriz Coadjuvante
Claudia Raia por ‘Cantando na Chuva’

Melhor Autor
Vinicius Calderoni por ‘Elza’

Voto Popular de Melhor Espetáculo
‘Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812’

Melhor Coreografia
Kátia Barros e Chris Matallo por ‘Cantando na Chuva’

Melhor Cenário
Daniela Thomas por ‘Romeu e Julieta ao Som de Marisa Monte’

Melhor Direção Musical
Tony Lucchesi por ‘Bibi, Uma Vida em Musical’

Melhor Design de Som
Carlos Esteves por ‘Romeu e Julieta ao Som de Marisa Monte’

Melhor Iluminação
Monique Gardenberg e Adriana Ortiz por ‘Romeu e Julieta ao Som de Marisa Monte’

Melhor Figurino
João Pimenta por ‘Romeu e Julieta ao Som de Marisa Monte’

Categoria Especial
Letieres Leite pelos arranjos de ‘Elza’

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‘Colônia’ e ‘Lobo’ estão entre selecionados da MITbr, plataforma de internacionalização da MITsp https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/11/08/colonia-e-lobo-estao-entre-selecionados-da-mitbr-plataforma-de-internacionalizacao-da-mitsp/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/11/08/colonia-e-lobo-estao-entre-selecionados-da-mitbr-plataforma-de-internacionalizacao-da-mitsp/#respond Thu, 08 Nov 2018 21:12:12 +0000 https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/11/5fab5c325f9e3e0e2f8a83f76663cb444a414d432f6c157aeb09255dc6552431_5b04a880641bc-320x213.jpg https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=984 A MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, divulgou a lista dos pré-selecionados para a próxima edição da MITbr – Plataforma Brasil, projeto de internacionalização de espetáculos nacionais.

Foram recebidas 464 inscrições, das quais 11 foram pré-selecionadas (além de cinco suplentes). Estes passarão por processo de contratação (para verificação das condições jurídicas e avaliação das condições técnicas) a partir de 8 de novembro.

As apresentações acontecem em março, durante a MITsp 2019. Programadores estrangeiros são convidados a assistis aos trabalhos, que acompanham um dossiê sobre a obra e legendas em inglês. A ideia é abrir caminhos para que artistas brasileiros levem suas produções para fora do país.

A plataforma começou como um projeto-piloto no ano passado, mas já deu resultados. “Vaga Carne”, monólogo com Gracê Passô, por exemplo, rodou por três festivais estrangeiros com os contatos da MITbr.

Veja os pré-selecionados:

1 – Altíssimo – TREMA! Plataforma de Teatro (Recife)
2 – Boca de Ferro – Marcela Levi e Lucía Russo (Rio de Janeiro)
3 – Colônia – Projeto Colônia (Rio de Janeiro)
4 – CRIA – Grupo Suave (Rio de Janeiro)
5 – Isto é Um Negro? – CHAI-NA (São Paulo)
6 – LOBO – Carolina Bianchi y Cara de Cavalo (São Paulo)
7 – Protocolo Elefante – Grupo Cena 11 Cia. de Dança (Santa Catarina)
8 – QUASEILHAS – ÀRÀKÁ – Plataforma de Criação em Arte (Salvador)
9 – Stabat Mater – Janaína Leite (São Paulo)
10 – Vestígios – Marta Soares e Cia. (São Paulo)
11 – V:U:L:V:A – Uma palestra performance – Mariana Senne (São Paulo)

Suplentes (por ordem de classificação):

1 – (ver[ ]ter) à deriva – Cia. Les Commediens Tropicales (São Paulo)
2 – Macaquinhos – Macaquinhos (São Paulo)
3 – IN(in)TERRUPTO – Companhia Híbrida (Rio de Janeiro)
4 – Boas Garotas – Clarissa Sacchelli (São Paulo)
5 – O Que Você Realmente Está Fazendo é Esperar o Acidente Acontecer – Cia. de Teatro Acidental (São Paulo)

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Depois de adaptar ‘Guerra e Paz’, americano Dave Malloy trabalha em versão musical de ‘Moby Dick’ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/09/26/depois-de-adaptar-guerra-e-paz-americano-dave-malloy-trabalha-em-versao-musical-de-moby-dick/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/09/26/depois-de-adaptar-guerra-e-paz-americano-dave-malloy-trabalha-em-versao-musical-de-moby-dick/#respond Wed, 26 Sep 2018 14:12:07 +0000 https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/42cc462fe961f5d8f81fde8b0681c211a88da264e04edbd3acf6327a05607755_5baa987836252-320x213.jpg https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=980 Dave Malloy tinha 20 anos quando leu os dois longos tomos de “Guerra e Paz”, de Tolstói. Estava no início da carreira de músico e viajava num cruzeiro tocando piano. “Era um período em que estava lendo muito. Afinal, estava num barco, tinha muito tempo”, lembra o americano, hoje aos 42.

Ainda naquela época, ateve-se a um trecho de 70 páginas do clássico russo. “A narrativa daquela parte é tão bem costurada, tão linda. Terminei esse trecho em prantos. Fechei o livro e pensei: ‘Isso é um musical perfeito’.”

Levou quase 20 anos, mas o pressentimento de Malloy deu resultados, alçando seu nome a figura de destaque no mercado de musicais americano. “Natasha Pierre e o Grande Cometa de 1812”, sua versão da obra de Tolstói, foi chamada pelo New York Times de o melhor e mais inventivo musical da Broadway desde o fenômeno “Hamilton”. Ainda liderou as indicações ao prêmio Tony 2017, com 12 categorias.

O espetáculo, que ganhou montagem brasileira, em cartaz em São Paulo, parte do tal trecho de 70 páginas, extraído do segundo volume do romance. Trata da chegada a Moscou de Natasha Rostova, jovem ingênua que idealiza o noivo, um soldado que luta na guerra. Ela é seduzida pelo interesseiro Anatol Bolkonski e tem sua reputação ameaçada. Mas logo é ajudada por Pierre Bezukhov, homem sem grande manejo social, mas que se apaixona por ela.

Malloy cria seu espetáculo não num teatro tradicional, mas numa espécie de cabaré, com um palco que serpenteia as mesas onde a plateia se senta. Tinha a ideia de aproximar as cenas do espectador e também de proporcionar várias perspectivas para a mesma cena —assim como Tolstói faz em sua obra, costurando olhares de diversos personagens.

Em Nova York, o espetáculo estreou pequeno, em 2012, encenado numa tenda. Foi migrando até chegar à Broadway, no Imperial Theatre. “Começamos com 89 lugares e passamos para 200, 600 e depois 1.200”, conta o diretor, no Brasil para assistir à montagem nacional da peça. “Mas sempre quisemos manter essa intimidade entre os atores e a plateia, então fomos aumentando o elenco, que começou em dez pessoas [e depois triplicou].”

Também joga, em seu “sung-through” —musical cantado do início ao fim—, com diversos gêneros musicais, dando a cada personagem um ritmo diferente. Pierre tem um indie rock meio deprê; Anatol vai para uma batida eletrônica; já Natasha trafega num estilo Broadway tradicional. “É o estilo em que eu escuto música. Ponho meu iPod no shuffle e vou escutando todo o tipo de música de uma só vez.”

Para tirar o peso do romance, Malloy já brinca nas primeiras cenas com a fama de difícil da obra. No prólogo, os atores pedem que a plateia leia o programa se quiser acompanhar a história e avisa: “É um romance complicado, muito nome para decorar”.

Como ele mesmo diz, o compositor tem um prazer perverso em trabalhar com textos com reputação de entediantes. Agora, prepara uma versão musical de “Moby Dick”, de Herman Melville, que deve estrear em Nova York no segundo semestre do ano que vem.

“O espetáculo está escrito e fizemos alguns workshops. Diferentemente de ‘Guerra e Paz’, estamos tentando adaptar todo o livro, com todos os fatos sobre a baleia.” E o palco vai ser diferente? “Não sei ainda, mas acho que vai ser algum tipo de barco.”

Também dizem que ele pensa em levar ao palco uma adaptação musical de “Ulisses”, de James Joyce. “Ah, isso é mais uma brincadeira… quer dizer, talvez, quem saiba eu faço. Eu amo esse livro.”

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‘A mentira é tão importante quanto a verdade’, diz diretor franco-uruguaio https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/09/14/a-verdade-e-tao-importante-quanto-a-mentira-diz-diretor-franco-uruguaio/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/09/14/a-verdade-e-tao-importante-quanto-a-mentira-diz-diretor-franco-uruguaio/#respond Fri, 14 Sep 2018 14:00:23 +0000 https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/O-Bramido-de-Düsseldorf-URU_foto_Nairi-Aharonian-4-320x213.jpg https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=963 SANTOS Sergio Blanco gosta de jogar nas fronteiras. Uruguaio, o diretor e dramaturgo adotou há 20 anos cidadania e moradia francesas, mas segue escrevendo em espanhol e trabalhando com os compatriotas latinos. Nas suas peças, borra os limites entre verdadeiro e falso.

Isso porque a mentira, diz ele, seria tão importante quanto a verdade. “As duas constroem a experiência do ser humano e se alimentam uma da outra. Inclusive a fronteira entre elas é muito frágil, às vezes não sabemos dizer onde começa uma mentira e termina uma verdade.”

É dessa estremadura que nascem suas histórias. Blanco trabalha com a autoficção, parte de dados de sua própria biografia para inventar uma nova narrativa. “É um gênero que me permite intensificar essa questão da verdade e da mentira no teatro”, explica ele. “E o espectador é alguém que quer entrar nesse jogo. Vamos ao teatro porque queremos que nos mintam.”

Para tanto, coloca ele próprio em cena. Ou quase. Em “O Bramido de Düsseldorf”, que ele levou nesta semana ao Festival Mirada, em Santos, e agora apresenta em São Paulo, o franco-uruguaio bebe na sua história e faz do protagonista um dramaturgo também chamado Sergio Blanco (interpretado aqui por Gustavo Saffores).

Ele vai com seu pai (Walter Rey) a Düsseldorf, na Alemanha, por um motivo pouco claro. Primeiro, diz que escreveu o catálogo de uma exposição sobre o serial killer Peter Kürten, o Vampiro de Düsseldorf, e precisará acompanhar o vernissage. Depois, fala que foi convidado a escrever roteiros para filmes pornô —ele mesmo não entende bem, mas uma grande produtora teria visto suas peças e encontrado ali uma linguagem que lhes interessaria. E explica ainda que foi ao país para converter-se ao judaísmo. No meio disso tudo, seu pai adoece e fica à beira da morte.

Blanco, na realidade, nunca viajou a Düsseldorf. Certa vez, passou pela cidade de trem, e o nome estampado na estação lhe chamou a atenção. “Une o doce e o forte, e pensei que seria um bom título”, lembra o diretor.

A cidade serve apenas de mote para o diretor reunir temas que, de certo modo, tocam no desejo: sexual, religioso ou o impulso assassino. “É uma força que nos impulsiona e é também muito dolorosa. O desejo é sempre a busca de algo que não vamos alcançar, porque, no momento em que alcançamos, não o desejamos mais. A sociedade de consumo e o capitalismo funcionam com esse sistema, de desejar um mundo que não se pode alcançar. É um mecanismo que pode ser muito destruidor e perverso.”

Mas Blanco sabe brincar consigo mesmo e com sua obra. Há de fato dados de sua biografia, mas tudo está diluído na ficção. A todo tempo, joga-se com a ideia de que aquilo é teatro (há inclusive referências a outra peça do dramaturgo, “A Ira de Narciso”) e que nunca se sabe o que é verdade ou mentira. “A única certeza desse texto é que estamos em Düsseldorf”, diz o filho em cena.

Mesmo a morte do pai é tratada com certa ironia. Representa menos um luto pessoal e mais um reflexo sobre o coletivo, sobre as nossas falhas sociais.

Na região fronteiriça de Blanco, não há lugar para certezas, apenas para sua tese, que ele resume numa das falas mais sinceras do pai: “O que é verdade, o que é mentira. Não importa”.


A jornalista viajou a convite do Festival Mirada.

O Bramido de Düsseldorf

Sesc Avenida Paulista, av. Paulista, 119. Sáb. (15), às 21h30, e dom. (16), às 18h30. Ingr.: R$ 15 a R$ 50. 16 anos

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Com porte menor, Festival Satyrianas volta a ocupar a Roosevelt em outubro https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/08/29/com-porte-menor-festival-satyrianas-volta-a-ocupar-a-roosevelt-em-outubro/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/08/29/com-porte-menor-festival-satyrianas-volta-a-ocupar-a-roosevelt-em-outubro/#respond Wed, 29 Aug 2018 05:00:15 +0000 https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/files/2017/10/652443-work-180x120.jpeg https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=955 Tradicional festival de teatro do centro paulistano, a Satyrianas volta a ocupar a praça Roosevelt em sua 19ª edição, mas com uma programação mais acanhada.

No ano passado, a mostra deixou de ocorrer no espaço pela primeira vez desde sua criação, em 2000. Isso porque uma portaria da prefeitura proibiu eventos e blocos de Carnaval na praça –a medida, diz o documento, atendia a reclamações de moradores.

Uma portaria complementar, publicada no dia 17, pretende reverter em parte a proibição. Foi criada em acordo entre a Secretaria Municipal de Cultura, artistas e a recém-fundada Associação dos Moradores da Praça Roosevelt.

O novo texto prevê a realização de eventos na praça, mas estabelece um limite de volume (até 60 decibéis) e de horário (entre as 7h e as 22h).

Assim, a Satyrianas, que acontece de 11 a 14 de outubro, não contará com os costumeiros shows, e a programação noturna ficará delimitada aos teatros da praça.

“Nós queremos os eventos, entendemos que a praça fica mais segura e oxigenada, mas eles precisam respeitar os moradores”, diz Fernando Mazzarolo, presidente da Ampro.

Com o acordo, a Roosevelt receberá uma programação paralela. Apelidada de Arte na Praça, ela tem curadoria do grupo Os Satyros, que organiza as Satyrianas, e orçamento de R$ 50 mil da prefeitura.

Será dedicada às artes cênicas e acontecerá aos sábados e domingos, de 1º de setembro a 28 de outubro, com atividades infantis e adultas. É uma forma, explica Ivam Cabral, cofundador d’Os Satyros, de atender aos moradores da região, muitos dos quais crianças e idosos.

O Teatro de Contêiner Mungunzá,na região paulistana da Luz (Foto: Bruno Santos/Folhapress)

Na terça (28), também foi regularizado o terreno do Teatro de Contêiner Mungunzá, na Luz. A casa foi construída pela companhia teatral homônima há um ano e meio numa área pertencente à Secretaria da Habitação. O grupo tinha um acordo informal com a prefeitura, mas o local estaria destinado à construção de habitações populares.

Agora o terreno foi transferido à Secretaria de Cultura, que a trocou por outra área, também na Luz. Um termo de dois anos (renováveis), assinado pela pasta, dá à Mungunzá a administração do espaço. Ainda há ali um prédio, antigo hotel, que deve ser reformado e usado para cursos.

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Festival de teatro traz inéditos portugueses sobre a ditadura e a Amazônia https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/08/10/festival-de-teatro-traz-ineditos-portuguesas-sobre-a-ditadura-e-a-amazonia/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/08/10/festival-de-teatro-traz-ineditos-portuguesas-sobre-a-ditadura-e-a-amazonia/#respond Fri, 10 Aug 2018 13:00:59 +0000 https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/Amazonia_malavoadora_foto-de-Jose-Carlos-Duarte-5-320x213.jpg https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=950 A quinta edição do Mirada – Festival Ibero Americano de Artes Cênicas de Santos, que acontece de 5 a 15 de setembro na baixada santista, irá reunir dois espetáculos portugueses inéditos no país.

O coletivo Teatro do Vestido apresenta “Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas“, com concepção, direção e interpretação de Joana Craveiro, que visita a história recente portuguesa, da ditadura do Estado Novo à pós-Revolução de 1974. Na narrativa, a autora costura relatos reais de personagens que entrevistou. Aos espectadores, é servido um jantar, com iguarias portuguesas.

Espetáculo “Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas”, do português coletivo Teatro do Vestido (FOTO Tuna/Divulgação)

Já “Amazónia”, da companhia Mala Voadora, usou a floresta (em especial na região do Acre) como laboratório e residência artística para a criação de Jorge Andrade, crítica à sociedade contemporânea, que tem como pano de fundo a gravação de uma novela “ecológica” na Amazônia.

Os ingressos para o festival começam a ser vendidos no dia 16 de agosto nas unidades ou no site do Sesc.

 

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Após reunião com prefeitura, Satyrianas deve voltar a ocupar praça Roosevelt https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/07/20/apos-reuniao-com-prefeitura-satyrianas-deve-voltar-a-ocupar-praca-roosevelt/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/07/20/apos-reuniao-com-prefeitura-satyrianas-deve-voltar-a-ocupar-praca-roosevelt/#respond Fri, 20 Jul 2018 16:10:35 +0000 https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/files/2016/11/nudes-180x133.jpg https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=939 Tradicional festival de teatro do centro de São Paulo, a Satyrianas deve voltar a ocupar a praça Roosevelt neste ano. A última edição da mostra deixou de acontecer no espaço pela primeira vez em 18 anos. Isso porque uma portaria da prefeitura, publicada em fevereiro de 2017, proibiu a realização de eventos e a concentração e dispersão de blocos carnavalescos na praça —segundo o documento, a medida atenderia a reclamações de moradores.

“[A decisão] foi um mal-entendido”, diz o diretor Rodolfo García Vázquez, d’Os Satyros, grupo que organiza a mostra e foi um dos coletivos culturais responsáveis por transformar a região, antes degradada.

Na sexta passada (13), contudo, integrantes d’Os Satyros se reuniram com o prefeito Bruno Covas e com o prefeito regional da Sé, Eduardo Odloak, para reverter a decisão. Segundo Odloak, a prefeitura estuda retomar a ocupação e deve publicar na próxima semana uma nova portaria, que complementa a primeira e organiza algumas atividades culturais na Roosevelt.

A próxima Satyrianas deve acontecer entre 11 e 14 de outubro com uma “edição do amor”, explica García Vázquez. “No ano passado foi muito triste [as atividades precisaram acontecer em espaços fechados e de forma mais dispersa]. Queremos fazer a Satyrianas florescer novamente.”

 

 

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MITsp abre inscrições para projeto de exportação de espetáculos nacionais https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/07/16/mitsp-abre-inscricoes-para-projeto-de-exportacao-de-espetaculos-nacionais/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/07/16/mitsp-abre-inscricoes-para-projeto-de-exportacao-de-espetaculos-nacionais/#respond Mon, 16 Jul 2018 13:38:54 +0000 https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/02/AHi_j0103-150x150.jpg http://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=934 A sexta edição da MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, que acontece de 14 a 24 de março do próximo ano, agora abrirá inscrições para espetáculos nacionais.

Trata-se de uma continuação do MITbr – Plataforma Brasil, um projeto para auxiliar na internacionalização do teatro brasileiro e que foi lançado em caráter experimental no ano passado. As montagens são apresentadas aqui, durante a MITsp, a curadores e programadores de festivais estrangeiros, convidados pela mostra paulistana. São legendadas em inglês e acompanham um dossiê sobre o trabalho.

Se no ano passado as produções brasileiras foram escolhidas diretamente pela equipe da MITsp, neste ano haverá uma inscrição de trabalhos, que pode ser feita de 1º a 27 de agosto no site da MITsp. O resultado, coordenado pelos curadores Felipe Assis, Sonia Sobral e Welington Andrade, sai no dia 7 de novembro. As apresentações da próxima MITbr acontecem de 18 a 24 de março de 2019.

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Artista local retrata o público em cartaz do 36º Festival de Dança de Joinville https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/07/05/artista-local-retrata-o-publico-em-cartaz-do-36o-festival-de-danca-de-joinville/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/07/05/artista-local-retrata-o-publico-em-cartaz-do-36o-festival-de-danca-de-joinville/#respond Thu, 05 Jul 2018 18:12:40 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=930 Para sua 36ª edição, que começa no dia 17 de julho, o Festival de Dança de Joinville convidou um artista local para criar seu cartaz. Em vez de retratar a dança, Edson Busch Machado homenageia a plateia e suas reações ao assistir aos espetáculos em “Respeitável Público”.

“Respeitável Público”, obra de Edson Busch Machado para o cartaz do 36⁰ Festival de Dança de Joinville (Nilson Bastian/Divulgação)

Machado é pintor, desenhista, ilustrador, escultor e curador. Atualmente, é diretor de cultura e cooperação internacional no Governo do Estado de Santa Catarina e vice-presidente do Instituto Internacional Juarez Machado.

O festival, uma das mais tradicionais mostras de dança do país, acontece de 17 a 28 de julho na cidade catarinense.

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‘A Peça Escocesa’ alude a espetáculo ‘maldito’ de Shakespeare https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/03/01/a-peca-escocesa-alude-a-espetaculo-maldito-de-shakespeare/ https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/2018/03/01/a-peca-escocesa-alude-a-espetaculo-maldito-de-shakespeare/#respond Thu, 01 Mar 2018 16:25:17 +0000 https://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/IMG_4480_MIDIAS-320x213.jpg http://dramaticas.blogfolha.uol.com.br/?p=919 Texto inédito de Marcia Zanelatto, “A Peça Escocesa” se baseia numa superstição envolvendo uma das tragédias mais conhecidas de Shakespeare. Reza a lenda que “Macbeth” é amaldiçoada, e dizer o nome da peça traria mau agouro. Daí o eufemismo “peça escocesa”, já que a trama se passa no país britânico.

O espetáculo estreia neste sábado (3) na Caixa Nelson Rodrigues, no Rio.

A montagem concebida por Paulo Verlings (que divide a cena com a atriz Carolina Pismel e também dirige) não reproduz a trama shakespeariana, mas transita pelos temas da tragédia, como a ambição e os jogos de poder.

E procura dar voz a tudo que o bardo deixou nas entrelinhas do texto, como os vazios e as ausências de Lady Macbeth —a dramaturgia considera que o autor possa ter sofrido censura.

Além da dupla de atores, está em cena a Banda Dagda.

Hugo Bonemer como Ayrton Senna no musical sobre o piloto, que estreia em São Paulo no dia 16/3, no Teatro Sérgio Cardoso (FOTO Caio Gallucci/Divulgação)

O Célia Helena Centro de Artes e Educação abriu inscrições para os seus cursos de pós-graduação Artes da Cena: Atuação e Direção, coordenado por Marco Antonio Rodrigues e Daves Otani, e Dramaturgia: Cinema, Teatro e Televisão, a cargo de Marcos Barbosa e Samir Yazbek. Os interessados podem acessar o site da instituição.

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