Dinamarquês prepara musical sobre a bossa nova

Maria Luísa Barsanelli

O músico dinamarquês Jesper Hedegaard prepara “Bossa Nova – O Musical”, sobre a história do gênero, desde seu início, em 1958, com a gravação de “Chega de Saudade”. Hedegaard, que há 40 anos pesquisa música brasileira, diz ter buscado material em vídeos e entrevistas, em especial de Tom Jobim, Roberto Menescal e Carlos Lyra.

“A ideia não é criar um pot-pourri de canções, mas, sim, fomentar uma discussão sobre a origem musical da bossa nova e sua importância”, explica Marcello Bosschart, escalado para dirigir o espetáculo.

Que ela regresse

 

Até o fim de dezembro, a Mundana Companhia retorna com “O Duelo” –que conta, entre outros, com Camila Pitanga no elenco– ao sertão cearense, onde o espetáculo fez ensaios abertos antes de sua estreia, em 2013.

Camila Pitanga e Aury Porto no espetáculo 'O Duelo' (Renato Mangolin/Divulgação)
Camila Pitanga e Aury Porto no espetáculo ‘O Duelo’ (Renato Mangolin/Divulgação)

O grupo passa por por três cidades (Iracema, Arneiroz e Lavras da Mangabeira) com a montagem, adaptação da novela homônima de Tchékhov dirigida por Georgette Fadel.

Em janeiro, a companhia regressa a diversos espaços de São Paulo com “Na Selva das Cidades”, de Brecht e encenação de Cibele Forjaz, e lança o livro “Imersão Selva”, sobre o processo da montagem.

Viral A série de televisão “Os Suburbanos”, que já foi adaptada ao cinema, vai virar também musical, com direção de João Fonseca. A montagem celebra os dez anos de carreira do ator Rodrigo Santana.

Virtual A Ecum Central de Produção, dirigida pelo ator e produtor Guilherme Marques, um dos idealizadores da MITsp, lança nesta sexta-feira (25) um novo site (www.ecum.com.br), visando agora o mercado internacional.

Visceral No fim do próximo semestre, a carioca Aquela Cia. (de “Caranguejo Overdrive”) estreia em São Paulo “Laio & Crísipo”, inspirado no mito de Laio, pai de Édipo.

Pequeno ato

 

A chuva está ligada à narração de fábulas desde a pré-história. Isto se deve ao fato de que o homem das cavernas ainda não possuía guarda-chuva nem linguagem. Ele apenas passeava em enormes prados. Quando chovia, era obrigado a ficar em casa. E ficava muito sem assunto, pois não sabia falar. Para quebrar a monotonia, começou a contar histórias. O homem inventou a linguagem por falta de assunto.

Trecho da peça “Carne de Baleiazzzul”, adaptação do livro “baleiazzzul”, de Sergio Zlotnic. A Cia. Os ZZZlots, que fez uma leitura encenada do texto no último Festival Satyrianas, estreia o espetáculo no próximo ano.