Novela ‘Roque Santeiro’ vai virar musical em 2017
“Roque Santeiro”, novela de Dias Gomes, vai ganhar versão musical dirigida por Debora Dubois. A estreia está marcada para janeiro de 2017 no teatro Faap, em São Paulo.
O elenco principal —Cabo Roque, Viúva Porcina e Sinhô Malta— deve ser definido em meados de agosto e haverá audições em setembro para os demais papéis.
Segundo o produtor Edinho Rodrigues, a produção partiu de uma versão musical —nunca encenada— feita pelo próprio autor logo após a exibição da novela da Globo (entre 1985 e 86). Dias Gomes também chegou a escrever algumas músicas.
A trilha ainda não está definida, mas “será um musical bem brasileiro”, diz Edinho. “Teremos canções da novela e outras originais também.” A direção musical deve ficar a cargo de Zeca Baleiro.
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Engrenagem
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Se chorei ou se sorri
Escrita por Newton Moreno, “Berço de Pedra” estreia no dia 30 de setembro no Centro Cultural São Paulo.
A montagem terá direção de William Pereira e elenco formado pelos atores Débora Duboc, Luciana Lyra, Cristina Cavalcanti, Miriam Mehler e Eucir de Souza.
São cinco histórias que têm em comum o tema da maternidade, explica o dramaturgo. “É um texto triste. Juro que eu tentei uma coisa leve, mas não deu”, brinca.
Moreno, que acaba de lançar seu primeiro livro de contos (“Ópera”), também prepara uma segunda publicação de histórias curtas.
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Caros amigos Após estrear no Festival Mirada (Santos) em 15/9, “Leite Derramado”, adaptação do livro de Chico Buarque dirigida por Roberto Alvim, iniciará temporada no Sesc Consolação em meados de outubro. Chico deve comparecer à estreia em SP.
Essa moça tá diferente Dirigida por João Fonseca, a versão nacional de “A Reunificação das Duas Coreias”, do francês Joël Pommerat, estreia em SP em setembro, no Teatro MorumbiShopping, com Letícia Isnard substituindo Louise Cardoso.
À flor da pele “O Homem Elefante”, montagem da companhia aberta com direção de Cibele Forjaz e Wagner Antônio para o texto de Bernard Pomerance, chega ao Centro Compartilhado de Criação em 3/9.
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Pequeno ato
OLGA – Não queime nada, Masha. Quem sabe a Rússia se incendeie sozinha. Aconteça o que acontecer, sempre teremos a arte. Quem sabe, passado muito tempo, as coisas continuem do mesmo jeito. Continue existindo pobres, continue existindo ricos, continue havendo soldados disparando contra as pessoas nas ruas. Mas sempre vamos poder seguir sonhando e poder seguir dizendo: nada muda, tudo segue igual, é preciso queimar tudo.