Leopoldo Pacheco fará musical de ‘Tristão e Isolda’ em versão ópera-rock
O diretor Leopoldo Pacheco e sua mulher, a produtora Bel Gomes, farão uma versão musical da tragédia “Tristão e Isolda”. “Queremos transformar ‘Tristão e Isolda’ numa ópera-rock”, diz Pacheco.
A direção musical ficará a cargo de Daniel Rocha (de “Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz”) e os textos serão de Bel e de Igor Miranda –que interpretou Cazuza no musical sobre o cantor.
O elenco ainda não foi definido. O projeto está em fase de captação (foi autorizado a captar R$ 1,8 milhão via Lei Rouanet) e deve estrear no ano que vem.
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Na coxia
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Barbara e o bardo
O lançamento nesta semana de “O Mundo É um Palco”, livro com textos de admiradores de Shakespeare (como Fernanda Montenegro e Pedro Bial), terá desdobramentos celebrando os 400 anos de morte do dramaturgo.
Liana Leão, que trabalhou com Barbara Heliodora (1923-2015) e é uma das autoras do livro, organiza uma homenagem à tradutora do bardo. Em novembro, a UFPR, em Curitiba, recebe palestras, concertos e uma récita com o ator Diogo Vilela.
Em São Paulo José Ernesto Bologna, outro autor da obra, planeja eventos para o segundo semestre em instituições de ensino.
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Brasil No dia 18 agosto, o Grupo Galpão leva seu novo trabalho, “Nós”, ao Teatro Anchieta, no Sesc Consolação. Trata-se de um estudo sobre o atual contexto político do país. A direção é de Marcio Abreu (da Companhia Brasileira de Teatro).
Batuque Em “Espartanos”, do diretor e dramaturgo Pedro Garrafa, os quatro atores tocam um cajon –instrumento de percussão peruano semelhante a uma caixa acústica.
Batuque 2 O ritmo do cajon acabou ditando a construção das falas, explica o dramaturgo. A peça, que trata da violência em tempos de videogames e redes sociais, estreia na terça (19) no CCSP.
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Pequeno ato
M – Pode ser.
R – Pode?
M – Pode, sim. Pode ser aí que esteja minha imaturidade. E quanto a você? Não sei, fico com a impressão de que você tem medo de ser dependente de alguém, de assumir seus desejos, como se tivesse vergonha de mostrar seu lado frágil, e faz tudo pra dissimular. Talvez esteja convicto de que as mulheres não o aceitarão como menino, bobo, piegas. E a pior dessas máscaras é encarnar esse personagem fodão, sabe tudo, super seguro, super adulto, super auto-suficiente…
R – Pode ser.
M – Pode?
Trecho de ‘Estudo sobre o Masculino: Primeiro Movimento’, de Antonio Duran e Bruna Menezes, resultado do programa de residência artística do Teatro da Vertigem; estreia em 21/7 no Vertigem